Nesta fase, entende-se que as partes internas do componente está construída corretamente e agora iremos verificar se de fato a junção dos componentes está reagindo corretamente de acordo com as necessidades do usuário, funcionalidades e particularidades específicas do sistema. É importante lembrarmos que nesta fase também é necessária a modelagem dos casos de teste com erro em sua execução (Testes Negativos).
Existem diversas técnicas de modelagem de teste funcionais, abaixo estão elencadas algumas destas que estão descritas no Syllabus do exame CTAL-TA (ISTQB).:
Técnicas Baseada em Especificações
Partição de Equivalência
Análise de Valores-Limite
Tabela de Decisão
Gráficos Causa-Efeito
Testes de Transição de Estados
Técnicas de Testes Combinatórios
Teste de Caso de Uso
Teste de Estória de Usuário
Combinação de Técnicas
Técnicas Baseada na Experiência
Suposição de Erros
Teste Baseado em Checklists
Teste Exploratório
Teste de Características de Qualidade de Software
Teste de Acurácia
Teste de Adequação
Teste de Interoperabilidade
Teste de Usabilidade
Teste de Acessibilidade
Em outros post, entraremos a fundo em cada uma destas técnicas que influenciam na modelagem e levantamento dos casos de teste necessários para verificarmos corretamente o comportamento do sistema.
Conceitualmente, para cada funcionalidade ou caso de uso do sistema deve haver um roteiro de teste funcional que deverá garantir que a mesma está gerando as saídas esperadas para o usuário final. Neste mesmo sentido, cada fluxo descrito no requisito deverá corresponder no mínimo a um caso de teste do roteiro, lembrando que existem fluxos básicos, alternativos e de exceção. O teste funcional deve sempre pensar no teste a partir da perspeciva do usuário do sistema.
Várias ferramentas de mercado realizam o gerenciamento e modelagem dos casos de teste, relacionando-os com seus casos de uso, fluxos e passos de execução,posteriormente também é possível gerar métricas e relatórios finais dos testes. Um exemplo é a ferramenta TestLink, em outros posts já disponibilizamos um guia específico de utilização deste software.
Abaixo estão descritos alguns casos de teste simples já relacionados com seus respectivos fluxos referentes ao caso de uso Consultar Cliente. Este exemplo contém apenas 1 fluxo básico, 1 alternativo e 1 de exceção.:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUjOhP4SpRHQPDrD72QDlR7j74qCcl3LEfvbTqGj7YzQghezus5Z_dtL7nj99SF6A76XBcCjNOgi-g9PJLM5UNDJceus7HmGNAb0L4UsUejlBYchuDneNoPzb08RsZLoa50Up1or7B2ec/s1600/exemplo_rtf.png)
A estrutura do RTF é semelhante aos demais roteiros, porém seu conteúdo deve ser bem detalhado para que os executores do teste consigam realizar o teste corretamente.:
- Código/Número.: Normalmente pode-se colocar a referência do sistema a ser testado
- Funcionalidade/Caso de Uso.: Nomenclatura da funcionalidade
- Condição.: Cenário a ser testado
- Pré-Condições.: Situações necessárias para que o teste seja executado (Ex.: Perfis, Acessos, Configurações, Execuções anteriores)
- Dados de Entrada.: Passo-a-passo detalhado para que o testador consiga executar o teste com sucesso
- Resultado Esperado.: Saídas específicas geradas após a execução do teste
- Status do Teste.: Indicação da realização do teste (Ex.: Ok, Nok, Não testado)
- Local de Teste.: Indicação da tela, interface, local onde o executor realizou o teste
- Observações - Comentários pertinentes ao teste. Neste campo, pode-se indicar se refere a um Teste negativo, positivo ou regressão. Também pode-se indicar a técnica de teste utilizada ou ciclo de teste que está sendo executado.
Após esta breve descrição sobre Roteiro de Teste Funcional, encerramos esta série específica de três posts. Caso tenham alguma dúvida, sugestão ou necessidade específica entre em contato.
Testar é garantir a informação!
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